O capital intelectual está trazendo uma nova maneira de pensar e agir. Contabilizar, administrar, auditar, gerenciar, planejar, organizar, controlar e demais verbos que faziam parte da antiga maneira de administrar representam apenas 20% do valor real de uma corporação. Os outros 80% que irão fortalecer as mudanças organizacionais dependerão de:
1) As organizações vão operar cada vez mais em redes (networks). Pequenos núcleos de grandes cérebros criarão negócios de grande vulto através de sua capacidade de concentração, formação de empresas em rede e desenvolvimento de marca. O ativo intangível dessas redes será uma parcela cada vez menor do valor global do negócio estruturado.
2) O emprego tradicional tende a diminuir drasticamente. O empregado com carteira assinada passa a ser terceirizado junto com mesas, máquinas, tijolos, equipamentos. Tudo isso deixa de ser contabilizado no núcleo central de operações, que passa a ser responsabilidade do parceiro que trabalha em rede.
3) A flexibilidade de horários será cada vez maior e o trabalho tradicional será cada vez mais feito em casa. Com o desmonte das grandes empresas e do tradicional conceito de ativo tangível, diminuirá cada vez mais o conjunto de bens físicos da organização. Por sua vez, as corporações estão se tornando cada vez menos concretas e cada vez mais virtuais.
4) Os serviços serão ainda mais importantes na formação do PIB de cada país. As previsões apontam que, nos Estados Unidos, 2% das pessoas produzirão todos os produtos físicos de que a nação necessita. Com isso, o trabalhador do conhecimento aumentará substancialmente o valor agregado à produção, incorporando inteligência, e não capital físico aos empreendimentos. Daí fica difícil contabilizar o cérebro de um trabalhador intelectual.
5) Megasoftwares irão revolucionar a organização das empresas. Assim, a parte tradicional das corporações passará por uma total revolução, ficando a atividade burocrática humana praticamente zerada e transferida para a máquina.
6) A competitividade será uma preocupação permanente. Funções como RH, finanças, controladoria, orçamento e outras serão incorporadas às unidades de operação, aumentando o valor agregado e diminuindo o patrimônio físico tradicional.
7) A inovação permanente será um fator crítico de sucesso, se não de sobrevivência das organizações. Verbas cada vez mais volumosas serão destinadas à criação de novos produtos, serviços, sistemas e processos em um momivmento constante rumo ao novo.
8) Treinamento e aprendizado contínuo, no conceito mais nobre da Organização do Aprendizado (Learning Organization), receberão recursos cada vez mais substanciais como estratégia de enfrentamento do desafio da mudança. Os cérebros serão desenvolvidos no limite da obsessão, através de processos cada vez mais voltados para a melhoria da performance – e aí entra o processo de COACHING como elemento facilitador -, caracterizando claramente um padrão de melhoria contínua, pelo menos em primeira instância, no campo do intangível.
9) Uma sólida cultura, com alinhamento de valores e princípios, e a determinação de uma visão compartilhada serão ainda mais fatores de diferenciação competitiva das organizações.
10) Diante das enormes dificuldades do ambiente externo, os talentos humanos serão cada vez mais escassos. Logo, a busca por talentos será intensa por parte das organizações. Entra em cena, mais uma vez, o processo de COACHING como metodologia para formar e alçar pessoas às posições de liderança nas empresas.
11) No mundo do pluralismo e da multiplicidade, principalmente do comércio eletrônico, deter e alimentar uma marca reconhecida e respeitada será uma estratégia cada vez mais perseguida.
12) No mundo da infinitização do comércio virtual, a logística com base em forte capacitação informática será ainda mais um efetivo atributo de sucesso.
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